Em 1999, a cozinheira Juvenira Moraes de Oliveira desapareceu misteriosamente, e em 2000, a operária Erci Maria Mendes, a "Lebrinha", foi vista pela última vez na garupa da moto de Irineu. Dias depois, partes do corpo de Erci foram encontradas no rio Veloso. Irineu foi preso pelo assassinato de Valderes Amarante Xavier, em outubro de 2000, levando à descoberta dos horríveis crimes contra Juvenira e Erci.

Irineu confessou ter atraído Juvenira para sua casa, onde a matou e esquartejou, jogando suas partes no rio. Erci sofreu destino semelhante, com seu corpo desmembrado por um serrote e lançado na água. A brutalidade não parou por aí: em 2002, já condenado, Irineu matou violentamente seu colega de cela, Nelson Ferreira de Araújo, com 165 estocadas e mutilações. No dia seguinte, pegou o cadáver da já dilacerada vítima, cortou a ponta de sua língua e jogou-a no vaso sanitário.

O "pacato" Irineu ficou conhecido como 'Esquartejador de Videira'. Ele foi condenado a mais de 40 anos de prisão para tratamento psiquiátrico, deixando uma trilha de horror e morte que chocou a pequena cidade e o Brasil. Ele é um dos internos do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Florianópolis.

Agora, o Ministério Público de Santa Catarina tenta impedir o fechamento do local. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que o HCTP parasse de receber novos pacientes em fevereiro deste ano. As instituições devem encerrar suas atividades até o dia 28 de agosto. A partir dessa data, os internos deverão ser liberados para receber atendimento domiciliar, na rede hospitalar e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs).

Confira /EmCimadaHora