MASSACRE DO CARANDIRU đ Policiais militares foram gravados cantando e dançando uma mÃēsica em exaltaÃ§ÃŖo ao massacre do Carandiru dentro do prÊdio da Rota, no Centro de SÃŖo Paulo. O vÃdeo foi compartilhado nas redes sociais.
Um homem identificado como soldado Breno liderou o coro, que foi repetido em conjunto por cerca de 20 militares, que bateram palmas e sorriram enquanto cantavam.
Entre os versos da mÃēsica, estÃŖo:
đ "LÃĄ sÃŗ tinha lixo, a escÃŗria, na moral";
đ "Foi dado âpista quenteâ para derrubar geral";
đ "Bomba, facada, tiro e granada";
đ "Corpos mutilados e cabeças arrancadas";
đ "A minha continÃĒncia, Coronel Ubiratan".
đ¨ O massacre do Carandiru aconteceu em 1992, quando a PM invadiu a Casa de DetenÃ§ÃŖo na Zona Norte da capital para tentar conter uma rebeliÃŖo de presos; 20 minutos depois, a confusÃŖo terminou dentro do presÃdio com 111 mortos a tiros ou facadas. Os PMs alegaram ter atirado em legÃtima defesa para se proteger dos presos, que, segundo as autoridades, estavam armados com revÃŗlveres e facas.
O Coronel Ubiratan foi quem comandou as tropas da PM durante o massacre. Ele chegou a ser condenado pela Justiça, em 2001, a 632 anos de prisÃŖo pelo assassinato de 102 pessoas.
đ A Secretaria da Segurança PÃēblica (SSP) disse que, assim que tomou conhecimento do vÃdeo, determinou a instauraÃ§ÃŖo de uma investigaÃ§ÃŖo por meio do Comando do Policiamento de Choque. A pasta afirmou ainda que a conduta dos policiais que aparecem nas imagens nÃŖo condiz com as prÃĄticas da instituiÃ§ÃŖo e que "medidas cabÃveis serÃŖo tomadas".
JÃĄ Claudinho Silva, ouvidor das polÃcias em SÃŖo Paulo, apontou que determinou a abertura de um procedimento na Ouvidoria e acionou a Corregedoria da PM para o ÃŗrgÃŖo tomar as providÃĒncias necessÃĄrias e cabÃveis.
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