A ONU pediu uma investigação sobre o ataque ao hospital pediátrico de Kyiv, na capital da Ucrânia, alegando que há uma "forte probabilidade" de que o local tenha sido atingido por um míssil russo. Danielle Bell, representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Ucrânia, destacou a necessidade de uma análise mais detalhada, incluindo a revisão de imagens de vídeo, para esclarecer o ocorrido. O míssil de cruzeiro KH101, lançado pela Rússia, teria atingido o hospital, resultando em ao menos 36 mortos e cerca de 150 feridos. O Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir o ataque, com convocação urgente feita pela França e pelo Equador e apoiada por Reino Unido e Estados Unidos. O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou veementemente os bombardeios russos, ressaltando que ataques contra civis são proibidos pelo direito internacional e devem cessar imediatamente. O Kremlin negou a autoria do ataque ao hospital, afirmando ter atingido apenas bases militares e alegando que fragmentos de mísseis ucranianos causaram os danos. O Brasil condenou o ataque, mas não citou a Rússia.

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