O cardiologista deveria trabalhar no hospital três vezes por semana: às terças, das 14h às 18h e, às quintas e sextas, das 8h às 18h. Na vida real, porém, ele fica fora do hospital: leva o filho à escola, vai ao sacolão para comprar frutas e, depois, volta ao centro médico para bater o ponto.
Funcionários relataram que essa prática não é isolada e que a maioria dos médicos em diversas especialidades agem da mesma forma, agravando a crise na saúde pública.
A reportagem tentou contato no celular do cardiologista, mas ninguém respondeu. No momento da ligação, os médicos já sabiam da presença da equipe no Hospital Heliópolis.