A Central de Achados e Perdidos (CAP) do Metrô de São Paulo, localizada na estação Sé, região central da capital, está de mudança. Um novo espaço, na mesma estação, está sendo reformado e os planos são de que, pela primeira vez, os objetos esquecidos sejam expostos em uma espécie de museu.
A entrega da nova central, mais ampla e moderna, está prevista para outubro, mas até lá o ponto atual continua armazenando os itens perdidos — alguns deles bem inusitados.
Segundo Edson Murilo, supervisor geral do setor de Achados e Perdidos, mais de 1,5 milhão de artigos foram catalogados desde que o sistema foi informatizado, em 2010.
Entre eles estão alguns objetos bizarros, como o Metrópoles pôde comprovar em visita ao setor na quinta-feira (27/6). Fazem parte da lista de itens inesperados a prótese de uma perna direita, algemas, dentaduras, uma arma de artes marciais chamada Nunchaku, um clarinete e por, mais irônico que pareça, uma imagem sacra de São Longuinho — ninguém menos do que o santo que ajuda a achar as coisas perdidas.
Abrindo margem para interpretações livres, o supervisor do setor diz que alguns objetos perdidos são tão “constrangedores” que ele nem pode revelar.
“Existem coisas que deixam a gente assustado”, afirmou, aos risos.